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Mortes em massa sob regimes comunistas refere-se a genocídios ou outros crimes em massa real ou alegadamente cometidos por regimes pretensamente comunistas durante o século XX. As estimativas do número de mortos variam muito, dependendo da metodologia utilizada em investigações feitas sobre o assunto. Algumas estimativas incluem não apenas os assassinatos em massa ou execuções que tiveram lugar durante a eliminação de opositores políticos, guerras civis, campanhas de terror e coletivização agrícola forçada, mas também vidas perdidas devido a guerra, fome, doenças e exaustão em Gulags. Alguns estudiosos que acreditam que a negligência, interesses políticos e erros na gestão dos governos contribuíram para essas calamidades e, com base nessa conclusão, combinam todas essas mortes em categorias definidas como "assassinatos em massa", "democídio", "politicídio", "classicídio", ou "genocídio".[1]
Não existe consenso acadêmico sobre as causas de mortes em grande escala que teriam sido causadas por esses estados, geralmente atribuída à pouca informação disponível. Esta, por sua vez, é justificada por algumas fontes como derivando de um pretenso acesso limitado a registros e documentos oficiais, ou à destruição dos mesmos, em busca de suprimir e censurar fatos que pudessem gerar má reputação aos partidos comunistas da época, ou mesmo pela ausência de recolha das informações pelos mesmos Estados, pelo mesmo motivo.[2]
A própria definição do que seria um "regime comunista" varia conforme a fonte, sendo por vezes descrita como aqueles regimes que seguiam ou apenas simpatizaram com o socialismo sob a definição marxista-leninista, stalinista ou maoísta. Os maiores índices de mortes documentados em estados alegadamente comunistas teriam ocorrido na União Soviética sob Josef Stalin, na República Popular da China sob Mao Tsé-Tung, e no Camboja (Kampuchea Democrático) sob o Khmer Vermelho.[2]
A República Tcheca consagra na sua constituição de 1992 a pena de prisão para quem negar, duvidar, aprovar ou sequer tentar justificar o genocídio comunista, assim como o genocídio nazista.[3]
Communist regimes have been responsible for this century's most deadly episodes of mass killing. Estimates of the total number of people killed by communist regimes range as high as 110 million. In this chapter I focus primarily on mass killings in the Soviet Union, China, and Cambodia - history's most murderous communist states. Communist violence in these three states alone may account for between 21 million and 70 million deaths. Mass killings on a smaller scale also appear to have been carried out by communist regimes in North Korea, Vietnam, Eastern Europe, and Africa.
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